21/03/07

poesiárvore





Dia da poesia e da árvore.

Duas coisas que aprecio bastante na vida.

A primeira, fazer mais do que ler.
Usar as palavras como uma espécie de barro musical, um brinquedo feito de peças infinitas que não nos impõem uma forma final.
Um quebra-cabeças destrava-línguas para contrair os dedos e descontrair a mente.
Largar a caneta e sorrir, porque cada poema, por muito que se repita o tema, é sempre novo e diferente.

A segunda, um ser para abraçar e amar.
Coração silencioso, pulmão generoso, alguém que nos ouve sem falar - sem nos julgar. Uma espécie de Cristo à nossa mercê...
Pouca gente vê, mas a árvore também veio para nos salvar.


Se pudesse, hoje, sentar-me-ia à sombra de uma árvore
a rabiscar um poema.
Não podendo, fica-me a sensação de que o fiz.
E isso basta-me, é curioso, para me sentir feliz.


8 comentários:

Anónimo disse...

Simplesmente lindo. E oportuno! Parabéns.

Dulce disse...

Eu vinha dizer qualquer coisa, mas quando aqui cheguei vi que vinha apenas repetir o deprofundis...

Isa Maria disse...

afinal parece que aqui fez uma poesia, não rimada, mas encantadora.

Vida de Praia disse...

Parabéns pela veia poética com que semeaste ideias e que celebraste o dia da árvore : )

tikka masala disse...

:)

Anónimo disse...

Parabéns por mais este magnífico trabalho, é sempre um prazer passar aqui.

Dulce disse...

E porque é que não se pode comentar as torradas, no post de cima? Hum? :)

tikka masala disse...

Não sei... :)