
Recantos que nos preenchem, de uma forma subtil e bela.
Olhamos para eles e ficamos com o seu encanto gravado na memória.
Pertencem-nos, porque só nós os olhámos daquela maneira, naquele momento.
Pertencemos-lhes porque nos rendemos à sua beleza natural, que se nos ofereceu assim, sem pedir nada em troca.
Lugares mágicos, simplesmente porque os vemos sob uma determinada luz, conscientes dela, deles, de nós próprios.
Consciência de nada sermos, de nada sabermos, excepto nesse rasgo de luz em que tudo parece fazer sentido.
2 comentários:
Há quem diga que a arte está em saber captar o efémero.
Que post lindo! Não é estranho que este recanto pacífico e verde te tenha ficado gravado na memória, no momento certo, num estado de espírito receptivo.
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