Quando escrevo um poema fico feliz.
Sinto que construí uma coisa bonita, que faz sentido e tem uma sonoridade agradável ao mesmo tempo. É a minha forma humilde de me tentar aproximar dos compositores, que conseguem escrever música.
Gosto de escrever seja o que for, mas os poemas são vivos, alegres, uma brincadeira. Mesmo que o tema seja pesado e triste, as palavras aligeiram-no com a beleza do seu ritmo. E o ritmo, para mim, é fundamental. Por isso não compreendo a poesia que soa como a prosa, que não tem rima nem musicalidade. Nem gosto. Um poema sem ritmo parece-me um equívoco: alguém se enganou e não escreveu até ao fim das linhas. Ou então uma traição: alguém quis roubar à poesia aquilo que ela tem de mais belo e característico.
7 comentários:
Pois é. Hoje em dia, comprar poesia pode ser uma forma de comprar papel em branco. Branco pela falta de texto, branco pela falta de qualidade.
Até ouvi dizer algures que muita da poesia que hoje se publica não passa de lamechisse de cordel.
Eu cá não prescindo dessa musicalidade de que fala. O que implica, a meu ver, métrica e rima.
Gostava de perceber e apreciar a poesia mais do que é o caso. Porque te imagino uma boa poeta e gostaria de te ler :-)
Ainda assim, também prefiro a poesia com ritmo e rima; de poesia-prosa não gosto mesmo.
Também nunca gostei de poemas sem rimas, nem ritmo.
Assino por baixo, bela exposição!
Bjs
Pipa
Um professor do meu pré vestibular ensinou que na prosa o que importa é o significado e o entendimento,e já na poesia esses ficavam em segundo plano frente à sonoridade.
Portanto concordo com o que vocês dizem.Pois atualmente a rima e a cadência não ficaram em desuso para dar liberdade para metáfora,como quiseram os bons poetas modernistas, e sim por um modismo besta, que apenas matou a arte poética.
Gostei do seu comentário, Magalha. Tive vontade de colocar um "like" nele :)
Então converse comigo depois:
kai_kabuto@hotmail.com
Então converse comigo depois:
kai_kabuto@hotmail.com
Enviar um comentário