Um local qualquer pode ser feio, sujo e desagradável.
Mas a rua em que vivemos é a nossa rua. Ao ser nossa, ao oferecer-nos a segurança de sabermos o caminho de olhos fechados, de sabermos de cor os tons das paredes, os textos dos grafitti, vai-se metamorfoseando lentamente em coisa boa. Estranhamente bonita. Feiamente bonita, mas ainda assim bonita. Bonita talvez apenas quando a reencontramos de novo, ao fim de uma longa ausência.
Mas a rua em que vivemos é a nossa rua. Ao ser nossa, ao oferecer-nos a segurança de sabermos o caminho de olhos fechados, de sabermos de cor os tons das paredes, os textos dos grafitti, vai-se metamorfoseando lentamente em coisa boa. Estranhamente bonita. Feiamente bonita, mas ainda assim bonita. Bonita talvez apenas quando a reencontramos de novo, ao fim de uma longa ausência.
4 comentários:
É verdade: as nossas coisas, os nossos lugares e as "nossas" pessoas possuem sempre uma beleza difícil de explicar ou de outrém ver. Porque são nossos, o conhecido, o seguro.
Espero que reencontres novos e velhos sítios belos e seguros em 2007. FELIZ ANO NOVO!
Gostei de ler a referência que faz à sua rua. Realmente, seja qual for, ela é sempre bonita... a mais bonita.
Eu só tive uma rua: aquela onde se situava a casa dos meus pais e onde nasci; as outras são artérias de passagem para quem já passou por muitas ruas.
Se estiver interessada, deixo-lhe aqui o endereço da crónica que escrevi em tempos sobre a minha rua. Vá até lá, se quiser: http://luismfraga.blogspot.com/2005/10/da-minha-janela-via-o-mundo.html
saudades tuas...
Se agora na passagem de ano beberes um bocadinho, a rua até parece mais bonita. :-)
Jaime
www.blog.jaimegaspar.com
Enviar um comentário